quinta-feira, 11 de julho de 2013

O Maná do Senhor: 11/07/2013

A Disciplina que Vem do Amor

Texto Bíblico: Jó 15.11-14: “Por que você não quer aceitar o consolo que Deus lhe oferece? Em nome dele nós falamos delicadamente com você. Por que você se deixa levar pelo seu coração? Por que esses olhares de ódio? Por que essa revolta, essa ira contra Deus? Por que você se queixa assim? Será que alguém pode ser puro? Poderá alguma pessoa ser correta diante de Deus?”.

Reflexão: Alguma vez você já teve a sensação de que todos os conselhos dos amigos e da sabedoria humana corrente, não eram suficientes para compreender os caminhos que Deus estava te fazendo passar? Jó teve esta sensação clara em cada conselho de seus amigos. Eles ficaram em silêncio por sete dias, mas deveriam ter continuado calados, porque seus conselhos não expressam a sabedoria de Deus e nem conseguem responder aos anseios do amigo que sofria sem encontrar resposta convincente para o que estava passando. Jó, como muitos de nós, buscava resposta para o seu sofrimento. Seus amigos só encontravam uma resposta para ele: o seu pecado. Jó negava-se a aceitar esta argumentação, porque entendia que o sofrimento que estava passando, era desproporcional a prática da sua vida. Ele, como muito de nós, não encontra razão suficiente para ser alcançado pelas aflições e pelos sofrimentos. Seus amigos, assim como muitos dos nossos, têm uma compreensão igual ao dos amigos de Jó. Cada sofrimento e aflição que passamos, são consequências de uma vida pecaminosa, portanto, eles são a justiça de Deus para nós. Esta é a teoria da retribuição, onde cada ato de nossa vida gera uma consequência, é a teoria da causa e do efeito universal. Qual seria a saída para esta situação? Simples, arrependa-se, confesse seu pecado, faça as ofertas necessárias e volte a gozar dos benefícios divinos. Embora não soubesse disso, Jó estava sofrendo por causa da mesma teoria da retribuição, pois satanás não acredita que homem não pode amar a Deus desinteressadamente, pois seu amor e a sua relação com Deus, apenas visa o seu próprio bem. O final do capitulo treze da 1ª carta de Paulo aos Coríntios, ele termina com uma afirmação: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”. Que tipo de amor permanecerá em nosso coração quando todas as coisas que o sustentam se forem? Poderíamos, como Jesus, gritar bem alto e dizer: Pai, nas tuas mãos entrego meu Espírito? Ou seja, amar até o fim faz parte da submissão e obediência que devemos a Deus.

Oração: Senhor amado, tantas vezes, em nossas orações, afirmamos teu amor por nós com todas as nossas forças. Porém, muitas vezes, negamos este mesmo amor acreditando que as dificuldades que vivemos são postas em nossas vidas, como respostas dos nossos pecados, esquecendo que a tua graça nos foi dada incondicionalmente. Ajuda-nos a compreender teu agir em nossa vida, está é a nossa oração em nome de Jesus. Amém!

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Livros que fazem diiferença

  • As Trevas e o Amanhecer - Charles Swindoll
  • Atravessando Problemas e Encontrando a Deus - Larry Crabb
  • Maravilhosa Graça - Philip Yancey
  • O Caminho do Coração - Ricardo Barbosa
  • O Jesus que Nunca Conheci - Philip Yancey
  • O Maior Privilégio da Vida - DeVerne Fromke
  • Ouça o Espírito, Ouça o Mundo - John Stott
  • Uma Benção Chamada Sexo - Robinson Cavalcanti